UM ETERNO APAIXONADO
Como que ventasse forte no silêncio da noite
E se abrisse a janela para se perceber sua fúria
E algo que se faz bom sem parecer injúria
E alegra o caração mesmo com golpes de açoite
O que se perde sem medo quando um dia é aceito
É feliz mesmo quando se percebe em desalento
E se faz satisfeito na carne por ainda estar sedento
É o que se faz presente quando ainda é distante
O que se faz risonho quando hoje se faz triste
O que faz do profundo silêncio, um belo palpite
Ou mesmo cidadão um alguém delinquente
Se apresenta e se mostra mesmo quando é oculto
E nos toma mesmo quando achamos, isso, insulto
E faz de todo o sentido da vida, um silmples vulto...
04 - 10 - 2010