O Amor
Sonhar com o amor é para poucos
Ingrato e desumano para loucos!
Propagado em todos os ventos
O que resta mesmo são redemoinhos!
 
Desmancha-se em folhas sem sentido!
Insistimos em buscá-lo, logo fenece!
Pesado fardo, ilusão que desvanece
Num murmúrio sofrido, jamais ouvido!
 
Busca perene e incansável
Do amor nada encontramos
A não ser colecionar desencantos!
 
Tudo é moderno, é informatizado!
Coração continua único e solitário
Que fazer se o egoísmo reina autoritário!

Fhatima (Regina Kreft)

Imagem do Orkut.com

02/10/2010