IMPLICÂNCIA

Diacho! Apague essa luz, seu maldito!

Estou querendo e precisando dormir!

você, inseto, acha mesmo que é bonito

não me deixar nos braços do Morfeu cair?

Desapareça! Vai ter a sua noite de agito.

Anda! Vamos, pirilampo! Não demore sair!

Não me deixe assim, eu ainda em conflito,

com esse incontrolável sono a me possuir.

Ora, dona lagarta, para que tanto azedume,

sabendo que sou um jovem e belo vaga-lume

e ter a luzinha acesa à noite é algo bem normal.

Não queira mudar o que fez comigo a natureza

hoje você é um bicho feio, amanhã com certeza

será uma linda borboleta do nosso reino animal.

O FILHO DA POETISA

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 02/10/2010
Reeditado em 03/10/2010
Código do texto: T2534651