Dentro d’alma!
 
Não dês ouvidos, à palavra torta!
Tentas ouvir aquilo que não digo,
Pena não ver-me como sendo abrigo...
E, o meu coração à ti, abrindo a porta!
 
Maldade humana! Vem e fere e corta,
E cedes! Aumentando o meu castigo...
E, assim vais municiando o inimigo;
Nem vês que minha alma é quase morta...
 
Nem vês amor, que sofro e não reclamo,
Nem ouves quando digo que te amo!
Vem assim essa tristeza fria e calma...
 
Que são punhais, cravados, me matando!
Quando outra vez, me ouvires soluçando...
Serão lágrimas, caindo dentro d’alma...
 
Del    26/09/10
HDel
Enviado por HDel em 02/10/2010
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