NEM TUDO QUE FOR VISTO DEVE SER COMIDO
Do jeito que como tudo
Não tem taxa que resista
Parece até um intrudo
Entre a boca e minha vista
Contando com outro fato
Igualmente perigoso
Que é o que faz o meu olfato
Apontar o que é gostoso.
Mas sei que devo aprender
A controlar minha gula
Numa hora que for comer.
Preciso, pois, me conter
Antes que um dia eu engula
O que for só para ver.