O BANCO QUE QUEBROU POR EXCESSO DE FUNDOS
Emílio de Menezes, num bonde uma vez,
vê duas gordalhonas mulheres entrarem
e noutro banco à frente seus fundos jogarem.
Ouve o banco estalar perdendo a rigidez.
Logo ele tapa a boca com a mão e em mudez
põe-se a rir, sacudindo-se, pra não notarem
a sua hilaridade e não o detestarem
por rir do banco ter perdido a solidez.
Mas o seu companheiro nota o seu tremor
e Emílio vendo que ele estava a lhe encarar
vira-se para o amigo com seu ar matreiro
no seu semblante ainda visto: - “Sim Senhor!
É a primeira vez que eu vejo um banco quebrar
por excesso de fundos!” Diz ao companheiro.
(18/03/2006)
(Baseado no relato de Jangada Brasil – Almanaque
Suplemento de Variedades – Fevereiro 2000 – nº 18. O diálogo entre aspas foi copiado deste almanaque)