TESE
Tarde! Para que valha como poeta...
Não compreendo metáforas [no tempo];
Que vate nos prepara em prol de vidas --
(Significados lúcidos e múltiplos!)
A coesão dos vocábulos no poema...
Com tanto pronunciar, por entre meandros,
O que só me é pensada com a lógica
Cartesiana, não faz-me abstrair verso...
Li, leio e lerei poemas sem ver miolo,
Cerne da idéia, chaves, dos bons textos...
Crio! Mas, sem saber no que redundo.
Não é poema! Poesia? Talvez sintam.
Exercício dum'alma emocional;
Sede de expluir a vida que compõe-me.
(Alexandre Tambelli, São Paulo, 08 de março de 2003 - 13:56h)