DUO
Em tuas mãos minha flor
Um ósculo quer deixar
Por prova de meu amor
Sem ti não posso ficar!
Recebo oh meu querido
Este ósculo sagrado
E a ti me entrego inteira
Num frisson apaixonado!
Minha meiga rainha
Cujos olhos turmalinos
Serenam este coração
Este coração de menino!
Oh doce mancebo
De tão tímida atitude
Ofereço-te queimando
Minha pele em amplitude!
Oh amada minha
Serena este coração
Que bate tão fortemente
Por ti tenho paixão!
Oh amado meu
Tormentas a minha alma
Pois já não sei o que faço
Com esta tua calma!
Sou o teu escravo
Oh minha rainha
Que segredos tu carregas
Nesta linda cabecinha?
Segredos inconfessáveis
A este amor platônico
Que ascende o meu fogo
Lá dentro de meu âmago!
Oh inalcançável estrela
Que os meus olhos almejam
Teu brilho me ofusca
Quando te vejo em lampejo!
Pois saibas oh meu cavalheiro
Já não posso mais suportar
Que tomes a devida coragem
Para meu corpo abraçar!
Deixar-te sem demora
Mas antes quero roubar
O teu mais meigo sorriso
Pra na lembrança deixar!
Pois não roube apenas
Um simples sorriso meu
Roube também rubra rosa
Que a ti se ofereceu!
Prometo-te oh querida
Na primavera voltar
E trazer-lhe de presente
Belas flores pra te encantar!
Pois vá e não volte mais
Que flores não quero ter
Não podes imaginar
O que quero de você?
E ele partiu com furtivas lágrimas a banhar-lhe a face por não compreender o que sua amada gostaria de ganhar!
Pobre mancebo este!
Em tuas mãos minha flor
Um ósculo quer deixar
Por prova de meu amor
Sem ti não posso ficar!
Recebo oh meu querido
Este ósculo sagrado
E a ti me entrego inteira
Num frisson apaixonado!
Minha meiga rainha
Cujos olhos turmalinos
Serenam este coração
Este coração de menino!
Oh doce mancebo
De tão tímida atitude
Ofereço-te queimando
Minha pele em amplitude!
Oh amada minha
Serena este coração
Que bate tão fortemente
Por ti tenho paixão!
Oh amado meu
Tormentas a minha alma
Pois já não sei o que faço
Com esta tua calma!
Sou o teu escravo
Oh minha rainha
Que segredos tu carregas
Nesta linda cabecinha?
Segredos inconfessáveis
A este amor platônico
Que ascende o meu fogo
Lá dentro de meu âmago!
Oh inalcançável estrela
Que os meus olhos almejam
Teu brilho me ofusca
Quando te vejo em lampejo!
Pois saibas oh meu cavalheiro
Já não posso mais suportar
Que tomes a devida coragem
Para meu corpo abraçar!
Deixar-te sem demora
Mas antes quero roubar
O teu mais meigo sorriso
Pra na lembrança deixar!
Pois não roube apenas
Um simples sorriso meu
Roube também rubra rosa
Que a ti se ofereceu!
Prometo-te oh querida
Na primavera voltar
E trazer-lhe de presente
Belas flores pra te encantar!
Pois vá e não volte mais
Que flores não quero ter
Não podes imaginar
O que quero de você?
E ele partiu com furtivas lágrimas a banhar-lhe a face por não compreender o que sua amada gostaria de ganhar!
Pobre mancebo este!