Que Este Poeta Nasceu...
Se pensas que te condeno
Por ter me feito sofrer.
Destilaste teu veneno
No meu peito, por querer.
Mas de verdade eu digo:
Não conseguiste matar-me.
Já passou todo o perigo,
Não tenho do que queixar-me.
Saibas que tua malvadeza,
Fez eu sentir mais firmeza
E pôr forças no peito meu.
Pois quando foste embora,
Foi a partir daquela hora,
Que este poeta nasceu!...