SONETO DA CARIDADE
Ajoelhada aos pés do monte
Como querendo se elevar ao cume
E Apesar das lágrimas vertidas
O choro não lhe cala a súplica
Eis que uma voz
Soa-lhe nos ouvidos
Como a murmurar
Vai, e consola
E lá se foi
A caminhar pelas ruas coberta por andrajos
Postando-se ao lado de mães aflitas
Acalentando os desesperados
Levando o lenitivo e o bálsamo do Pai
E o consolo da esperança pela Caridade.