SONETO DA CARIDADE

Ajoelhada aos pés do monte

Como querendo se elevar ao cume

E Apesar das lágrimas vertidas

O choro não lhe cala a súplica

Eis que uma voz

Soa-lhe nos ouvidos

Como a murmurar

Vai, e consola

E lá se foi

A caminhar pelas ruas coberta por andrajos

Postando-se ao lado de mães aflitas

Acalentando os desesperados

Levando o lenitivo e o bálsamo do Pai

E o consolo da esperança pela Caridade.

QUINKAS
Enviado por QUINKAS em 29/09/2010
Código do texto: T2527518
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