CONFESSO QUE VIVI...

 

 

‘’Confesso que vivi sem muita culpa
Confesso que vivi bem atrevida        
E bem aproveitei a minha vida”

Sem procurar motivo ou desculpa.

 

É tal como se fosse a catapulta,

Lançando, com a força descabida,

A pedra inicial desta partida

Que a sorte - por ventura – em mim esculpa

 

A mesma imagem que rege meu lema

Sem esbarrar em regras ou esquema

Vou superando as contradições

 

Da minha existência desvalida

Porém em minha alma consolida

A marca mor de minhas emoções!

 

 

 Dedico este Soneto

à querida escritora e poeta

     Maria Olímpia Alves de Melo

que escreveu os três primeiros versos

do primeiro quarteto, para seu artigo

  “Uma pequena canção:  Confesso que... (EC)

http://www.recantodasletras.com.br/artigos/2522996

 

 

 Obrigada, querida Merô,

pelos belos versos

que me inspiraram a complementar este que,

a ser continuado por seu talento,

com certeza, seria um perfeito Soneto.

Abraço afetuoso. 

 

(Milla)