Brumas
Céu vermelho, cessada a chuva
O vinho novo sangra as uvas...
Água Viva na fonte dos teus castelos
Grandes vales, tormentas e cemitérios
Tiro palavras do meu passado
Atiro as tais no meu futuro
E numa refazenda infinita
Permaneço calado ante a vida
E tantos ciclos, capítulos e versículos
Onde afinal ficam os deuteronômios perdidos
Senão em oráculos eternos?
Mantêm-se baixa as densas brumas
Das horrendas magias das bruxas
E do teu épico esquecimento!