NO LIMITE DA RAZÃO
Odir, de passagem
Eu estou no limite da razão,
já não sei do errado e nem do certo.
Remeto a realidade à ilusão
de um amor que está longe e sinto perto!
Que se fez dona de meu coração,
meu coração de amores tão deserto!
Há tempo acostumado à solidão,
agora acena sons de amor, por certo!
Da razão no limite, eis-me abstrato,
esquecido da vida do desgosto,
vivendo sonhos e a querer, de fato,
o meu olhar sobre os seus olhos posto,
amar o amor da musa, no retrato,
no retrato beijar seu belo rosto!
JPessoa, 28.09.10
Odir, de passagem
Eu estou no limite da razão,
já não sei do errado e nem do certo.
Remeto a realidade à ilusão
de um amor que está longe e sinto perto!
Que se fez dona de meu coração,
meu coração de amores tão deserto!
Há tempo acostumado à solidão,
agora acena sons de amor, por certo!
Da razão no limite, eis-me abstrato,
esquecido da vida do desgosto,
vivendo sonhos e a querer, de fato,
o meu olhar sobre os seus olhos posto,
amar o amor da musa, no retrato,
no retrato beijar seu belo rosto!
JPessoa, 28.09.10