Garras do amor
Garras do amor
Um suspiro foi tragado pelo luar
Quando minha pele com beijos ardentes
Tua boca com maestria acariciou dolente
Na doce procura do desejo de amar
Revoada de sonhos com violinos a tocar
Pensamentos enevoados do mundo ausente
Somos um só sorvendo literalmente
A magia de mãos nos corpos a navegar
Enleio sublimado na selvageria do prazer
Os sentidos são eternos escravos do querer
Soluçando inebriados nas garras do amor
Num bailado complacente na pena do escritor
Os pingos de ternura orvalhados de emoção
Vira Poema singelo que faz a viola chorar canção
Norma Bárbara