Garras do amor

Garras do amor

Um suspiro foi tragado pelo luar

Quando minha pele com beijos ardentes

Tua boca com maestria acariciou dolente

Na doce procura do desejo de amar

Revoada de sonhos com violinos a tocar

Pensamentos enevoados do mundo ausente

Somos um só sorvendo literalmente

A magia de mãos nos corpos a navegar

Enleio sublimado na selvageria do prazer

Os sentidos são eternos escravos do querer

Soluçando inebriados nas garras do amor

Num bailado complacente na pena do escritor

Os pingos de ternura orvalhados de emoção

Vira Poema singelo que faz a viola chorar canção

Norma Bárbara

Norma Bárbara
Enviado por Norma Bárbara em 28/09/2010
Código do texto: T2525955
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