VAI
Quis o destino, um dia, por capricho
Que fosses o Prefeito da cidade.
Não te envaideças tanto, pois o lixo
Muitas vezes se veste de vaidade.
Esnoba o povo, esnoba de teu nicho
- O povo que te fez autoridade –
Sem esquecer que o povo não é bicho
Nem esquece as ofensas e a maldade.
Para pagar salários elevados,
Numa teocracia de afilhados,
Maçaste o povo com perverso “imposto”.
Vai-te, esquece este povo que humilhaste,
- Como judas, és hoje um grande traste -,
Dá ao povo... Este derradeiro gosto!
Salé, 25/09/98, às 22h 30min