NA SOLIDÃO
Odir, de passagem
Dizer, o que dizer na solidão?
Falar do quê? – agora que cessaram
o ímpeto e vigor do coração,
e os verdadeiros planos não vingaram?
Que dizer com certeza e afirmação,
se dias, meses, anos se passaram
sem nada acrescentarem, de antemão,
quando só desenganos prosperaram?
Não há sequer balanços por fazer
pois as regras, se as houve, defraudadas
sempre foram, deixando-se de ser!
Falar do quê? – Das tristes caminhadas
vulgares, como sói acontecer,
a trilhar, por trilhar, velhas estradas?
25.09.10
Odir, de passagem
Dizer, o que dizer na solidão?
Falar do quê? – agora que cessaram
o ímpeto e vigor do coração,
e os verdadeiros planos não vingaram?
Que dizer com certeza e afirmação,
se dias, meses, anos se passaram
sem nada acrescentarem, de antemão,
quando só desenganos prosperaram?
Não há sequer balanços por fazer
pois as regras, se as houve, defraudadas
sempre foram, deixando-se de ser!
Falar do quê? – Das tristes caminhadas
vulgares, como sói acontecer,
a trilhar, por trilhar, velhas estradas?
25.09.10