Raro
Encontrou o tesouro invisível,
Que estava ali todo o tempo,
Perdeu-se no imenso sentimento,
Que deixou a alegria plausível.
Enterrado nesta inexplorada trilha,
Coberta de entraves misteriosos,
Que desembocam trajetos sinuosos,
Que apagam a alma que brilha.
E do riso abundante,
Brotou o pesar num instante,
Doeu o peito de quem teve tudo...
Perdido na neblina, no vazio,
Despido de sua força, seu brio,
Queria gritar o grito do homem mudo.