FERMENTO
Carlos Celso-CARCEL (20/setembro/2010)
Quando se fala em fermento
lembra-se logo de pão
mas não é só isso, não,
que ele faz a contento.
Além do pão tem o bolo
que muito a todos agrada
e também prega cilada
para derrubar um tolo.
Eu, porém, penso ao contrário
num fermento, imaginário,
que mexe com a emoção.
Num sujeito apaixonado
esse fermento danado
faz inchar o coração.
(3o. pág. 217)
(Sou sinceramente agradecido pela honrosa interação feita
ao meu modesto soneto pela exímia poetisa ISABELLE MARA de Brasília=DF., em 19 de julho de 2013).
Mas o coração inchado
poderá até doer
ele é melhor sem inchaço
e nós sabemos porque
o coração fermentado
não pulsa, fica vazio
pode até morrer de frio
e o fermento é o culpado.