BANGUELA
Tua boca realmente me fascina,
Meio de interlocução, ou objeto de luxuria.
Bordada e pincelada, retratada por dali,
Surrealista, que boca suja.
Cala a fala nessa ala,
Pois a fala que cala, tem culpa!
E a boca que beija imunda,
No momento que muda, a boca muda trai.
E me atrai, a boca que traz tendência adultera
É boca fugaz. Minha temencia atenua,
Minimiza essa demência crua.
Não quero mais a boca tua.
Enojei desse sorriso vazio, dessa boca nua,
É bom pois não arranha,quando tua boca me chupa.