PARADOXOS
Quando notei estava na frente dela
Vermelha, perfumada, rindo, quase
Toquei com delicadeza, a flor bela
O sangue jorrou no dedo, suave
Chorei pela ingratidão, meu afeto
Sorri admirando o autor da criação
Tela viva inspirando amor, afeto
Murcha, fenece ao toque da mão
É assim a natureza, me entristece
Da vida faz mistério, faz a glória
Ascende à luz, dá o brilho, enaltece
Craveja com a dor traz a inglória
Na ânsia da angustia, nasce espera
De tanto que não quis, amor quisera
sonianogueira
Quando notei estava na frente dela
Vermelha, perfumada, rindo, quase
Toquei com delicadeza, a flor bela
O sangue jorrou no dedo, suave
Chorei pela ingratidão, meu afeto
Sorri admirando o autor da criação
Tela viva inspirando amor, afeto
Murcha, fenece ao toque da mão
É assim a natureza, me entristece
Da vida faz mistério, faz a glória
Ascende à luz, dá o brilho, enaltece
Craveja com a dor traz a inglória
Na ânsia da angustia, nasce espera
De tanto que não quis, amor quisera
sonianogueira