Soneto nº 10

Nas noites de serenas primaveras,

Madrugadas de inverno rigoroso

Vejo-me olhando para o céu deveras

A sondá-lo com zelo vagaroso.

E vejo mil imagens de outras eras,

Herois de vida e morte, guerra e gozo,

Que a humanidade de indomadas feras

Livraram com seu brilho glorioso.

Mas nada pode tanto fascinar

Ou mais que a luz da minha amada estrela

E seu reflexo a tudo iluminar.

E minha é tanta a exaltação em vê-la

Que meu desejo quando olho-a no mar

É subir para o céu ao lado dela.

Leandro Domiciano
Enviado por Leandro Domiciano em 23/09/2010
Reeditado em 23/09/2010
Código do texto: T2516302
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