SONETO QUIROMANTICO

A minha vida aos poucos se esvai,

A palma da minha mão, essa do coração

Desfaz-me, me delata um homem pobre e fugaz,

Sem o amor da mulher amada.

Denuncia-me esta mão,

Que peca e indolentemente contamina

Escreve cartas de amor careta,

Pra apaixonar a bela mulher que me alucina.

Diz minha mão que fala, Com letras engarranchadas.

O meu pouco tempo de vida,

Aqui nesta terra que teu pé pisa.

Quando meus olhos grandes brilham, ao ver-te,

Linda e perfumada minha rosa dourada,

A cor da alvorada do meu mais bonito dia.

Cristiano Leandro
Enviado por Cristiano Leandro em 23/09/2010
Reeditado em 12/10/2010
Código do texto: T2516232
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