De Modo Profundo

Dá lhe que dá e solte tudo

Vá lhe que vá avante

Ide lhe e ainda itinerante

Liberte-se que há de ser de todo.

Que há de ser de modo profundo

O rastrear do passante

O que vale que ta abundante!

Solte de todo os modos do mundo.

Que de permeio passos caminhante

Irás, nas alturas dos atos e dos sentidos

A formosura de doar de um semblante.

Fortemente ecoará teu canto escondido

Dá lhe que dá e liquida o irritante

Cante como a cigarra pra vê se está entendido.

Patricius
Enviado por Patricius em 22/09/2010
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