De Modo Profundo
Dá lhe que dá e solte tudo
Vá lhe que vá avante
Ide lhe e ainda itinerante
Liberte-se que há de ser de todo.
Que há de ser de modo profundo
O rastrear do passante
O que vale que ta abundante!
Solte de todo os modos do mundo.
Que de permeio passos caminhante
Irás, nas alturas dos atos e dos sentidos
A formosura de doar de um semblante.
Fortemente ecoará teu canto escondido
Dá lhe que dá e liquida o irritante
Cante como a cigarra pra vê se está entendido.