Pólo

Haja luz sobre e escuridão da madrugada,

Sobre o tempo haja vento,

Há entre as quatro estações firmamento,

Que dentre os dias da vida firma-se na calada.

Selvagem, selvagem nada,

Vem de longe sul terremoto,

Do mar profundo ajuntamento,

De águas e tempestade formada.

Para haver de tudo de nada

E que onde houver haverá cobra,

E que onde houver haverá pegada.

Batendo em detrimento a retirada,

E que a luz nesse mundo se descubra,

Revire em si tudo o que será iluminada.

Patricius
Enviado por Patricius em 21/09/2010
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