soneto do mundo novo

A solidão do mundo novo,

Faz-me pensar no mundo velho,

No verde puro do passado

No carro de boi do preto velho.

A queda d’água na cachoeira

Um sabiá soltando a guela,

As estradas de barro e poeira

Sentados na sombra do lajedo eu e ela.

Quando chegada à sexta hora,

Dando escutar a sinfônica dos grilos

Onde não se encontrava poluição sonora.

Hoje no céu vemos uma lua de pouco brilho,

Por que sua bela luz foi embora?

E o mundo novo é tão poluído.

Cristiano Leandro
Enviado por Cristiano Leandro em 20/09/2010
Código do texto: T2510144
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