soneto do mundo novo
A solidão do mundo novo,
Faz-me pensar no mundo velho,
No verde puro do passado
No carro de boi do preto velho.
A queda d’água na cachoeira
Um sabiá soltando a guela,
As estradas de barro e poeira
Sentados na sombra do lajedo eu e ela.
Quando chegada à sexta hora,
Dando escutar a sinfônica dos grilos
Onde não se encontrava poluição sonora.
Hoje no céu vemos uma lua de pouco brilho,
Por que sua bela luz foi embora?
E o mundo novo é tão poluído.