MEU BILHETE

Amor, vou deixar aqui o meu bilhete,

Mistura desse soneto que aqui vai

E também clamores em lembrete

De uma passagem que a cortina cai.

Desci a rampa da vida te procurando,

mesma sabendo que não posso te ver,

O coração exigente no peito soluçando

Não conhece, não entende o que é morrer.

Acabou assim nossas juras e momentos

Onde deixávamos sempre a vontade

O destino cobrir por inteiro a nossa sorte,

Mas dentro em nossas cabeças os pensamentos

Dançavam em rituais desprezando a caridade

Jogando no caminho a espada da morte.

DIONÉA FRAGOSO

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 19/09/2010
Código do texto: T2508003