O Meu Dia-a-Dia.
Numa vala... a fala me oprime
Num canto da sala, distante...
Os risos, os sisos, um peito arfante.
Um mote, um xote, um crime.
Crápulas! xifópagos... molóides!
Molossos! Como pode... falantes!
Sala vazia, fria, tumba gigante
Conclave latino de asnos disformes.
Néctar do ignavo que embebe a verve
Inculta e bela e fria da boca ferina
Conceitos blasfêmicos que à turba serve.
Caos! Costumes da mente assassina
Ó vida tardia, o meu sangue ferve...
Caos! A escória ensina a cobardia trina!