Soneto n.156


Minh'alma sempre flutua
por caminhos de esperas,
cheia de sonho e quimeras,
e escondida atrás da lua.

O seu fulgor só se acentua
porque vem de outras eras,
filha das grandes esferas -
guerreira que nunca recua.

Nua, enfrenta os temporais.
É saveiro...nau...barca amorosa
que jamais alcança o cais.

Quisera aportar em tua cidadela

(eu, pequena escuna corajosa)
e ali, afinal, arriar a minha vela!

Silvia Regina Costa Lima
18 de setembro de 2010



SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 18/09/2010
Reeditado em 26/09/2011
Código do texto: T2506298
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