DESPERTAR
DESPERTAR
Desponta ao peito a fonte, e arrebenta
a inspiração sussurra e assim suspira,
a fome emana a letra e se admira,
e vaza, a brisa à loa quando inventa...
E vejo hoje já que n'afugenta
a paz da poesia – pura em pira –
que n´alma eleva, livre e leve a lira,
tatua, então, com tinta que alimenta...
A imaginação que se origina,
numa ideia à mente logo acima,
o passarinho pousa – finalmente...
Proponho-me, então, a escrever...
pois retornou-me então todo prazer
renasce agora a letra incontinente....
17/09/2010