MORANDO EM MEU CORAÇÃO
Odir, de passagem
Meu coração saltita satisfeito,
na crença de que vens morar comigo.
Já se dispôs a dividir meu peito,
a ser teu servo e te servir de abrigo.
E vive palpitando ao teu respeito,
porém eu nada falo e nada digo.
De bater forte até mudou o jeito,
ouvir o seu pulsar não mais consigo.
Meu coração parece uma criança!
Perdeu da morte o medo do perigo,
escudado no esteio da esperança.
Enquanto por meus versos eu prossigo,
ele fica a esperar tua mudança,
na crença de que vens morar comigo!
JPessoa, 17.09.10
Odir, de passagem
Meu coração saltita satisfeito,
na crença de que vens morar comigo.
Já se dispôs a dividir meu peito,
a ser teu servo e te servir de abrigo.
E vive palpitando ao teu respeito,
porém eu nada falo e nada digo.
De bater forte até mudou o jeito,
ouvir o seu pulsar não mais consigo.
Meu coração parece uma criança!
Perdeu da morte o medo do perigo,
escudado no esteio da esperança.
Enquanto por meus versos eu prossigo,
ele fica a esperar tua mudança,
na crença de que vens morar comigo!
JPessoa, 17.09.10