DESPEDIDA

Soneto composto em 2003, nada tem a ver com a internet

Por que de mim fugiste, minha Amiga,

Esquecendo tão cedo uma amizade

De tantos anos? A tristeza invade

Minha vida sem graça, assaz mendiga!

Estou vivendo em fria soledade...

Será que um simples falatório, intriga,

Podem nos indispor à moda antiga?

Que coisa feia! Compreender quem há-de?

Qual nossa culpa? Que destino atroz!

É sempre assim na vida: o pecador

Sai, e o inocente paga logo após.

Se não nos encontrarmos mais... Horror!...

Agradeço-te a paz que houve entre nós.

Sejas feliz, Amiga... Por favor!

Salé, 06/07/2003, às 05h e 55min