AVE FERIDA

Hoje, que voar não posso, reconheço,

Quanto fui livre e sequer me dei conta...

Cruzei terras e mares tal barata tonta,

Sem ver as belezas, que tive de berço...

Reclamei de tudo, e xinguei o Criador...

Queria ser alguém com vida diferente...

Sequer percebia, o quão benevolente,

Foi a vida comigo, e neguei seu valor...

Privado dos ares e sentir o esplendor,

Sem poder caçar, descobri os sonhos...

Na sobra de outros, salvo, me ponho...

Seres solidários me mostram o amor,

Que do alto e são foi algo enfadonho...

E por tê-los ignorado me envergonho...

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Obrigada mestra ANGELICA GOUVEA por sua presença nesta sala mais uma vez, valorizando ainda mais cada verso deste soneto... Que Deus lhe retribua devidamente.

J amais deixará de voar

A ssim teus versos irão traçar

C aminhos diversos

O nde permanece este teu de amar.

F az deste momento

I nstante de reflexão

L ouve a Deus em oração

H oje tu voas na poesia

O nde nos tras somente alegrias.

COM CARINHO E SAUDADEANGELICA GOUVEABoa Noite, Jacó, aproveitando a inspiração, vim deixar minha marquinha e dizer que sinto tua falta no meu cantinho, me ajudando na inspiração para compor. Leio, mas a inspiração esta escassa e por isso sinto meus amigos se distanciarem de mim.Tenha um ótimo final de semana na paz de Cristo.

Para o texto: AVE FERIDA (T2503096)