SONETO DE SAUDADE
E, então, do amor que na alma trazia,
E que o coração queimava em chama;
Pude sentir a dor quando ele morria,
Ultimo adeus que ainda hoje inflama.
Ferida aberta ainda hoje em meu peito,
A descompassar meu coração doentio;
Envolto numa febre, alucinado no leito,
Doente de amor, choro, e às vezes rio.
Não há remédio que cure minha alma,
Que devolva a paz e traga-me a calma,
Ao coração descompassado e doentio;
Que não sejam teus olhos, e o teu amor,
A curar-me da febre e cessar minha dor,
E, que de saudade, Choro... Às vezes rio.