Soneto da teia

A teia que teci num dia frio,

Foi só pra lembrar que ainda podemos amar

Mesmo sozinho com apenas uma psicofotografia

Do sol não querendo mais esquentar.

Quais de vocês ainda hão de cair na minha teia?

Vitimas fáceis da sedução

Sugar ate a ultima gota do teu liquido vital

E saciar minha sede que tenho de conter.

Lagrimas que caem de olhos famintos

Escoam nos esgotos da cidade

Lamentando depois ter bebido meu vinho tinto.

E a chuva bela que caiu do arco,

Que se formou no céu, lapidada de trovoes,

Destruiu a linda teia que teci pra você dormir.

Cristiano Leandro
Enviado por Cristiano Leandro em 16/09/2010
Reeditado em 18/09/2010
Código do texto: T2502615
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