FLUXOGRAMA
Odir, de passagem


Nós nos quisemos quando nos achamos,
quando sentimos do amor a chama,
chama que queima o coração que ama
e vira cinzas quando desamamos.

Não nos quisemos mais quando brigamos,
quando vivemos o primeiro drama,
drama que traz consigo nova trama,
preterindo as primícias que pensamos.

Hoje mais uma vez nós dois nos vimos,
despertando do amor a mesma flama,
a mesma flama que nós destruímos.

Parecemos parceiros de um programa
onde somos presenças e sumimos
sem função, sem final, sem fluxograma.

JPessoa, 16.09.10
oklima
Enviado por oklima em 16/09/2010
Reeditado em 28/08/2014
Código do texto: T2502443
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