UMA LÁGRIMA À MINHA ESPERA
Odir, de passagem
Uma lágrima sinto à minha espera.
Não sei dizer do dia nem da hora.
Amanhã pode ser, talvez agora,
talvez se junto a mim na primavera.
Basta florir-me um sonho, uma quimera,
que a lágrima, lira de quem chora,
as cores de meu sonho descolora
e dos meus sentimentos se apodera.
Quando um amor qualquer me bate à porta,
a lágrima que luz nos olhos meus,
planeja prantos e o amor aborta.
Como se fora fruto de sandeus,
lamenta lutos à esperança morta
e volta a ser espera após o adeus!
JPessoa, 14.09.10
Odir, de passagem
Uma lágrima sinto à minha espera.
Não sei dizer do dia nem da hora.
Amanhã pode ser, talvez agora,
talvez se junto a mim na primavera.
Basta florir-me um sonho, uma quimera,
que a lágrima, lira de quem chora,
as cores de meu sonho descolora
e dos meus sentimentos se apodera.
Quando um amor qualquer me bate à porta,
a lágrima que luz nos olhos meus,
planeja prantos e o amor aborta.
Como se fora fruto de sandeus,
lamenta lutos à esperança morta
e volta a ser espera após o adeus!
JPessoa, 14.09.10