Quanta ironia!
Vês? Sou agora pássaro que voa!
De teu sarcasmo torpe estou liberta,
não tenho mais aquela vida incerta,
e tal perfídia já não me magoa;
de ti, a minha vida está deserta,
e agora vivo bem, sorrindo à toa,
e dentro em mim teu nome não ecoa,
a tua voz mais nada em mim desperta.
Mas hoje vens aqui... Quanta ironia!
E choras teus sofreres e agonia,
e assim te humilhas. Dizes que me amas.
Não vês que nada sinto com teus dramas?
Que cinza não restou das velhas chamas?
Não tens pudor nenhum, nem galhardia.
Brasília, 14 de Setembro de 2010.
Seivas d'alma, pg.40
Vês? Sou agora pássaro que voa!
De teu sarcasmo torpe estou liberta,
não tenho mais aquela vida incerta,
e tal perfídia já não me magoa;
de ti, a minha vida está deserta,
e agora vivo bem, sorrindo à toa,
e dentro em mim teu nome não ecoa,
a tua voz mais nada em mim desperta.
Mas hoje vens aqui... Quanta ironia!
E choras teus sofreres e agonia,
e assim te humilhas. Dizes que me amas.
Não vês que nada sinto com teus dramas?
Que cinza não restou das velhas chamas?
Não tens pudor nenhum, nem galhardia.
Brasília, 14 de Setembro de 2010.
Seivas d'alma, pg.40