SS - Soneto da Serpente
A Menina Veneno
Ocultas peçonha num belo sorriso,
Diz pulsar amor em oca pedra,
Diz ser fiel, romântica, bom partido,
Pra casar... Que é “Santa” e não peca.
Finge amor, sinceridade, sentido.
Vê pessoas como objeto e as disseca.
Simula desejo, finge libido.
Não tem alma, fé, moral, nem ética.
Ocultas “seu eu”, mas não me engana:
Corrói paz, sonho, paixão e alegria.
Dura lição de que “Serpente não ama”,
Sempre dissimula, tortura, asfixia...
Se mostra... E afunda na própria lama.
A verdade está nos fatos... Na poesia!
AIMAROT