PERPÉTUA PRISÃO 
Odir, de passagem


O teu beijo inda vive, é prisioneiro
em perpétua prisão na minha boca,
do nosso gozo após a ânsia louca,
dos pecados dos lábios o primeiro!

Não sei se mentiroso ou verdadeiro,
se por desejo ou de vontade pouca.
Só sei que a tua voz, suave e rouca,
fez-me tragar teu beijo por inteiro!

Agora, quando um novo beijo almejo,
quando outro beijo a minha boca implora,
não preciso ir atrás desse desejo.

Beijo o teu beijo pela noite afora,
por todo o dia esse teu beijo eu beijo
porque jamais de mim irá embora!

JPessoa, 07.09.10
oklima
Enviado por oklima em 13/09/2010
Reeditado em 15/09/2010
Código do texto: T2495155
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