LEMBRANÇAS ESQUECIDAS (Oklima)

LEMBRANÇAS ESQUECIDAS (Oklima)
Será que ainda lembras do enxerido...
Beijo na boca, a tua palidez...
Despertando o desejo pressentido...

Que me fez rir e que chorar te fez?
Será que ainda guardas o vestido?
Que um dia te vestiu de timidez, sufocando em teus lábios o gemido, do amor sentido na primeira vez?

Será que lembras, na tua lembrança, desse amor que viveu da esperança...
De ser eterno, enquanto eterna a vida?Será que nada resta de nós dois?
Será que em teu querer não há depois?Ou será que te fazes de esquecida?

As brasas que o amor acende em nós...Não se apagam, jamais, num balde d'água.
O vulto some, permanece a voz.Falta o sorriso, recrudesce a mágoa.
Surgem lembranças quando estamos sós.Momentos de prazer, tempos de frágua.

Somos rios vazantes noutra foz,Que nunca mais na mesma foz deságua!
O amor que se sente desamado...E, mesmo assim, em seu contar persiste,
De vez em quando volta a ser lembrado.
Em esquecer o amor se alguém insiste, ele se esconde e passa a ser passado, vira saudade, que nos deixa triste!

- Odir, interagindo no belo poema
"Por certo hás de lembrar-se de mim"!de Mariângela Ricardo, de passagem. 12/09/2010.

Ontem, tive o privilégio de ser visitada por um “Poeta”, que deixou comentários, que são “Sonetos Divinos”,publico-os e evidencio o autor: Oklima, obrigada!