No fim da tarde

No fim da tarde.

Namorando o por do sol suplica o amor

Da fonte da vida do caule, sumindo

Rouba a fonte o que lhe fazia flor

Naquela tarde as forças se esvaindo

Eternamente apaixonada flor secando

Braços furados pendidos para o chão

Como pêndulos contam horas escorrendo

Para a vida que morria de solidão

No seu coração não cabiam suas raízes,

Arrancadas apodrecidas em desencanto,

Oh, Bona Dea! Venha, conceda-lhe sursis

Das lagrimas que jorram em chafariz

Nesta tarde sofrida de seu quebranto

Alivia sua alma de mulher infeliz.

O texto abaixo é parte de uma daquelas musicas,que por mais que se queria esquecer, se surpreende a cantarola-la a todo momento. Assim nasceu uma leve inspiração neste texto declamado na musica .

TELEGRAMA do mesmo cantor/compositor.

"Eu queria ser uma rosa Branca

mais do que me adianta ser uma rosa Branca

que ao ser branca deixa de ser rosa, portanto permaneço em mim,

transbordante, habitante do planeta AMOR

firme na idéia Caule

só pra ver aonde broto Flor" (Zeca Baleiro)

Toninhobira

29/08/2010

Toninhobira
Enviado por Toninhobira em 12/09/2010
Código do texto: T2493106
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