TERNURA

Despertar às carícias douradas do sol,

brincar com borboletas em belos adejos,

bailar à liberdade em singelos festejos

cantados no trinar do arisco rouxinol!

Tal maravilha plena, de vida ideal,

deságua no destino do homem que, sem pejos,

cintila nas ações a ternura em lampejos,

cumprindo todo dia o encargo fraternal.

Do mais leve carinho, a brisa matinal,

às nobres cortesias, os tons do arrebol,

tudo fica mais vivo a tal ilustre andejo.

É certo que nem sempre a ternura vence o mal,

mas qual água amparando a terra em lençol,

abranda o malfeitor, pintando seus desejos.

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 12/09/2010
Código do texto: T2492908
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