CONFLITOS DA RAZÃO
CONFLITOS DA RAZÃO
Sou quem sou. Difícil é tirar-me do sério.
Não sou pavio curto, só sei ser eu mesmo.
Tem vez que crio poesias de sonhos a esmo,
das letras guardo em mente meu pequeno império.
Há vezes que, preguiçoso e dormente, eu lesmo,
passeio pelo recanto e leio mistérios;
tantas doces juras de amor nesse hemisfério!
Quanta gula me aquece em ter sonhos reais!
E leio e cogito na possibilidade
em achar quem me ame no código dos ais
... e a carência me faz esquecer minha idade.
A razão logo grita: são sonhos demais!
e a mente me instiga a parir realidades.
São terríveis demônios tecendo morais.