O TÍTULO !
Quisera conceder-me um título!
Ou troféu neste rubro pedestal...
Onde exponho meu riso ridículo,
Sem brancuras de creme dental!
Quisera me envolver num rótulo!
Tal como se envolve uma santa...
Que ouve de seu macho apóstolo:
O sussurro... Que sou uma anta!
Que se arregala neste vil pódio
E encharca a cabeça deste ódio...
Por tudo que há, mundos esquisitos...
Mas pensarei em outras palavras,
Que minhas idéias fervem de larvas
Na cabeça envolta em mosquitos!