Ofício de poeta

Ó, língua mater! Fonte de poesia!
No cerne, tu conservas mil segredos,
Tal qual a mata, com seus arvoredos,
Repleta de beleze, de estesia!

Tu és um mundo prenhe de sentidos,
conservas o passado na memória,
e se és presente,és também história,
Precipitado d’outros tempos idos.

Sou simples artesã, eu te laboro
e te cultivo, lavro e sempre enfloro,
reunindo teus encantos mais diversos.

Sou garimpeira! Os veios teus exploro!
Busco tesouros dentro em ti imersos...
Tu és matéria-prima de meus versos!

Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 11/09/2010
Reeditado em 31/10/2012
Código do texto: T2491793
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