Ofício de poeta
Ó, língua mater! Fonte de poesia!
No cerne, tu conservas mil segredos,
Tal qual a mata, com seus arvoredos,
Repleta de beleze, de estesia!
Tu és um mundo prenhe de sentidos,
conservas o passado na memória,
e se és presente,és também história,
Precipitado d’outros tempos idos.
Sou simples artesã, eu te laboro
e te cultivo, lavro e sempre enfloro,
reunindo teus encantos mais diversos.
Sou garimpeira! Os veios teus exploro!
Busco tesouros dentro em ti imersos...
Tu és matéria-prima de meus versos!
Ó, língua mater! Fonte de poesia!
No cerne, tu conservas mil segredos,
Tal qual a mata, com seus arvoredos,
Repleta de beleze, de estesia!
Tu és um mundo prenhe de sentidos,
conservas o passado na memória,
e se és presente,és também história,
Precipitado d’outros tempos idos.
Sou simples artesã, eu te laboro
e te cultivo, lavro e sempre enfloro,
reunindo teus encantos mais diversos.
Sou garimpeira! Os veios teus exploro!
Busco tesouros dentro em ti imersos...
Tu és matéria-prima de meus versos!