Triste fim
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Triste fim
É triste ver, do grande amor, a morte,
e nada mais restar, sequer semente,
e se fazer ausente, simplesmente,
o companheiro que nós deu suporte.
A guilhotina caí! É dado o corte!
Se vai quem era, outrora, tão presente,
quebrando cada elo da corrente,
deixando-nos assim, sem rumo, norte.
E tudo vai ao chão, fica em ruína,
desfaz-se com um golpe a velha trama,
e cai o pano, apaga a luz da chama.
Uma tragédia! Morte! Guilhotina!
Sem nada, anestesia, nem morfina,
amputa-se um pedaço de quem ama.
Brasília, 08 de Setembro de 2010.
Do livro: Seivas d'alma, p. 103
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Triste fim
É triste ver, do grande amor, a morte,
e nada mais restar, sequer semente,
e se fazer ausente, simplesmente,
o companheiro que nós deu suporte.
A guilhotina caí! É dado o corte!
Se vai quem era, outrora, tão presente,
quebrando cada elo da corrente,
deixando-nos assim, sem rumo, norte.
E tudo vai ao chão, fica em ruína,
desfaz-se com um golpe a velha trama,
e cai o pano, apaga a luz da chama.
Uma tragédia! Morte! Guilhotina!
Sem nada, anestesia, nem morfina,
amputa-se um pedaço de quem ama.
Brasília, 08 de Setembro de 2010.
Do livro: Seivas d'alma, p. 103