Visão torpe....
Toda vez que olho no espelho convexo tenho medo
De enxergar a verdade que emerge na minha feição
Chega a ser torpe a visão dos meus olhos, e vendo
Minha boca não ri mais, passou tempo e a fração
Dos meus dias vai esfarelando com meu tempo.
Ouço vozes do infinito, reflito a cada instante o
Meu papel aqui na terra, meu semblante maduro
Ficaram na minha face os anos perdidos no tempo,
Vivo sem pensar no passado, meu presente é vento
Que sopra cânticos clássicos todos os dias, enfim
Sinto que vou mergulhar em átomos de silêncio,
Buscarei entendimento para nova jornada e fim.
Não vou tentar obter sabedoria alheia, pode ser
Uma caixinha de surpresa que nos fere toda vez
Que as palavras vem e volta da boca humana.
Comentários...
31/08/2010 00:12 - HUMMINGBIRD
Belo momento escrito! Agradecimentos sempre...
28/08/2010 18:21 - Jacó Filho
Excelente seu soneto... Aprender ouvir a alma é o caminho mais inteligente... Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
28/08/2010 13:34 - WSanches
Simplesmente lindo. Bjs.
28/08/2010 10:32 - Edson dos Santos
lindo soneto... bjs.
28/08/2010 09:40 - FenixRJ
Me identifiquei bastante com teu texto Pereria. Conviver com as memórias do passado, a incerteza do presente, eternos recomeços, por vezes deixam-nos confusos... Continuamos então a buscar pela felicidade, pelo sorriso perdido. Beijo, FenixRJ.