Homem de barro...
Conheci um homem pensando que fosse anjo
Mas minhas ilusões foram tomadas em ferro
E fogo, logo vi que aquele homem era arcanjo
Entre todos que já tinha visto, poderoso e terno.
Mas com todo esses dons, percebi que tinha
Casca, era um homem de barro e pó, vinha
Ao meu lado sem sentimentos, e omitia as
Suas mais profundas e puras histórias,
Belos sentimentos, ricos e cheio de poderes
Dominei aquele homem de barro, fiz dele
O meu homem sem coração, sem sentimento.
Ele por sua vez procurou as masmorras do
Amor das lobas sedentas de carinhos, morou
Nos braços do acaso. Ele morreu naquela noite.
Comentários...
25/08/2010 18:43 - Juninho Correia
O lobo em pele de cordeiro! Esplêndido! Aplausos! Bjsss!*** Que mulheril, hein? Boa noite!!
25/08/2010 18:14 - Ruy Silva Barbosa
Boa noite um poema dos mais lindos em que voce conseguiu trazer um homem que se entregou aos desmandos e no fim se foi de volta para outro plano.Parabens
25/08/2010 16:24 - Fábio Motta
Lindo soneto, parabéns..abraços.
25/08/2010 13:29 - WSanches
É o velho ditado, "nem tudo que brilha é ouro". Profundo e de se pensar. Bjs.
25/08/2010 10:20 - Dego Vinicius
A genialidade da poetisa... PArabéns pelo soneto...
25/08/2010 10:03 - Raeu
Soneto ineressante com final supreendete, parabens!
25/08/2010 08:14 - bob carlos
Pois é moça, seu soneto lembra muito bem a máxima de que as aparências enganam... nem sempre, é claro, mas muitas vezes isso acontece. Adorei estar aqui,. Parabéns...
25/08/2010 07:09 - Marcio Felix
Do barro vim e ao barro voltarei.Parabéns , belo texto