O ÉBRIO
Trilhando por caminhos que: obscuros
Lamentos solidão choro gritante
Tu que andas pelas trevas, és errante,
Estás sempre chorando dentre muros.
Por ti, todos fizeram quase tudo,
Contudo por ti, nada tu fizeste,
Perambulas pedindo muitas preces
A ti nada convém, oh! Cego-surdo.
És turma do sereno e bem intruso
Blasfemas quando ébrio: porém rezas,
Até quando isso vai? Nossa! Que absurdo.
Mas ajuda a si próprio, ficas mudo,
Só quer orgia os bares e mulheres
Elevas até Deus preces sob tudo.