O ÉBRIO

Trilhando por caminhos que: obscuros

Lamentos solidão choro gritante

Tu que andas pelas trevas, és errante,

Estás sempre chorando dentre muros.

Por ti, todos fizeram quase tudo,

Contudo por ti, nada tu fizeste,

Perambulas pedindo muitas preces

A ti nada convém, oh! Cego-surdo.

És turma do sereno e bem intruso

Blasfemas quando ébrio: porém rezas,

Até quando isso vai? Nossa! Que absurdo.

Mas ajuda a si próprio, ficas mudo,

Só quer orgia os bares e mulheres

Elevas até Deus preces sob tudo.

fcemourao
Enviado por fcemourao em 06/09/2010
Reeditado em 07/02/2015
Código do texto: T2482291
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