SONETO D’UM MÍSERO PECADOR

Quem me dera pudesse na ultima hora,

Quando meus olhos se fizerem opacos;

E, sentir minhas forças já indo embora,

Eu pudesse juntar todos os meus cacos.

Ah! Queria ter os amigos do meu lado,

Para poder agradecê-los pela amizade;

E reunir os inimigos... Então, afastados,

E pedir desculpas, e dos erros, piedade.

E, então, como não sei qual será a hora,

Enxugo a lágrima desta alma que chora,

E, agradeço a Deus por tudo que tenho;

Agradeço a Pai por tão imensa bondade,

E ao filho que, um dia, pela humanidade,

E pelos meus pecados, morreu num lenho.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 05/09/2010
Código do texto: T2480442
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